terça-feira, 13 de julho de 2010

Nota de esclarecimento do Mons. Edson sobre restauração da Catedral

Paroquianos e devotos de Sant’Ana,
“Nada acontece por acaso, tudo é providência!” Esta seria a frase ideal para avaliarmos o que já transcorreu em 2010 em nossa paróquia. Os últimos dias nos mostraram o quanto devemos estar preparados para grandes decisões, mesmo quando nos sentimos surpreendidos.
Aos 26 de janeiro, próximo de completarmos quatro anos do nosso paroquiato, decidimos retirar a imagem de Sant’Ana do altar-mor para uma restauração, o que foi feito pelo restaurador Hélio de Oliveira. O principal motivo dessa iniciativa foi dar um novo brilho a Festa de Sant’Ana 2010. E isso gerou uma ansiedade natural, que foi sendo superada na medida em que a data do retorno da imagem se aproximava. Uma grande programação para a abertura oficial do mês de julho foi preparada na capital e em Caicó, inclusive uma reforma no altar da Catedral, para a acolhida do retorno de Sant’Ana à sua casa.
Porém, na semana de chegada da imagem fomos surpreendidos com a constatação da necessidade de imediata interdição da Catedral, haja vista o estado de comprometimento do teto da Igreja, que poderia colocar em risco a segurança de todos nós, fiéis, paroquianos e devotos de Sant’Ana. O marceneiro Horácio Medeiros, a quem a Paróquia sempre confiou os melhores trabalhos e a quem havia solicitado uma inspeção no local, nos alertou para falhas no forro da igreja matriz.
Por precaução e zelo com os procedimentos mais apropriados de manutenção e segurança do prédio e dos fiéis, solicitamos a presença de técnicos: o Corpo de Bombeiros e engenheiros foram chamados e, após uma primeira inspeção, apenas confirmaram a preocupação. Não imaginávamos a dimensão do problema. Como nossa fé está na Providência divina, o futuro também! Então, mesmo sem o laudo oficial, fomos buscar a imagem de Sant’Ana em Natal sabendo que a mesma retornaria à sua cidade, mas talvez não diretamente ao seu altar principal.
Com a convicção de que ao povo que faz a Igreja cabe a informação, expusemos a realidade logo no dia primeiro de julho. E como ao povo também cabe a decisão, constituímos uma comissão para que, com os pareceres técnicos em mãos, os próximos passos relativos à indispensável urgente reforma não se confundissem com posicionamentos pessoais do pároco de Sant’Ana.
Neste sentido, fizemos uma primeira reunião, que contou com a presença do Senhor Bispo Diocesano, do Mons. Edson, do marceneiro, do engenheiro e de membros do Corpo de Bombeiros, que emitiram os pareceres técnicos, além de membros da comunidade. Esta reunião ocorreu na última sexta-feira, dia 09, para articular a melhor solução, tendo em vista a interdição do prédio.
Na oportunidade, uma Comissão especial foi formalizada e algumas decisões já foram tomadas: definimos um cronograma de reuniões e atividades; providenciamos a imediata retirada dos equipamentos existentes no interior da igreja (ventiladores, bancadas, imagens, som e outros), criando as condições para imediato início dos trabalhos. Os próximos passos serão estes: a retirada do forro e um novo diagnóstico, agora mais completo e preciso, com a real situação do problema e as possibilidades de ação. A constituição de uma equipe de trabalhadores para realização da obra, contratação e demais providências que se fizerem necessárias.
 A próxima reunião da Comissão já está marcada para esta semana. Discutiremos não só as formas de recuperação, mas a possibilidade de ampliação da Catedral. Uma campanha de arrecadação para viabilização da reforma também será planejada. 
O mais importante, todavia, é que mesmo sem o prédio, a Festa será realizada e toda ela sob o olhar de Sant’Ana. Com uma imagem da padroeira, no Santuário do Rosário acontecerão todas as celebrações matutinas, como a missa das 06h30, os batizados e as confissões noturnas. A Missa dos Idosos e a Missa Solene na manhã do último domingo serão celebradas no Ginásio Monsenhor Antenor, na Ilha de Sant’Ana.
Quanto as demais celebrações, como a abertura solene, a missa de encerramento, as missas das 17h e as novenas, todas serão realizadas em um altar montado em frente à Catedral, com a presença da imagem de Sant’Ana restaurada.
Mesmo que, eventualmente, algumas decisões ou gestos não sejam entendidos por todos, esperamos contar com a compreensão e colaboração de todos os fiéis, párocos, devotos e peregrinos de Sant’Ana e de toda a população do Seridó. O que está sendo feito ou mesmo o será, tenham certeza, tem por objetivo zelar pela preservação da nossa Catedral, a casa de Sant’Ana, que é a casa de Deus e de todos nós. Assim como não fomos omissos assumindo falhas, estaremos presentes e determinados nesta nova realização.
Entendendo que nem tudo acontece ao nosso tempo, confiamos nas providencias humana e divina. A imagem de Sant’Ana, por exemplo, antes da restauração escondia fissuras em sua madeira. Pretendíamos apenas entregar o símbolo da região mais bonito, porém acabamos solucionando outro problema. Agora é a casa maior do Seridó que necessita de amparo, e para isto não mediremos esforços, confiantes no deleite futuro e próximo.

Monsenhor Edson Medeiros de Araújo
Vigário Geral e Pároco de Sant’Ana de Caicó

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Bispo diocesano de Caicó celebra hoje 30 anos de ordenação sacerdotal

O bispo diocesano de Caicó, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz, celebra hoje 30 anos de ordenação sacerdotal. Ele foi ordenado no dia 5 de julho de 1980 na igreja de Santo Antônio, em Feira de Santana.
Dom Delson nasceu em Biritinga, interior da Bahia. Ele foi vigário paroquial em Feira de Santana onde atuou como diretor das emissoras de rádio administradas pela Diocese.
26 anos após a ordenação sacerdotal, no dia 5 de julho de 2006 ele foi nomeado bispo de Caicó.

domingo, 4 de julho de 2010

Papa se transfere para Castel Gandolfo para período de férias

Da Redação, com sala de imprensa da Santa Sé


A prefeitura da Casa Pontifícia divulgou nesta sexta-feira, 2, que o Papa Bento XVI irá se transferir ao Palácio Pontifício de Castel Gandolfo, nas proximidades de Roma, após a Catequese da próxima quarta-feira, 7, para um período de descanso.

Durante esse período estarão suspensas todas as audiências privadas e especiais, assim como as Catequeses dos dias 14, 21 e 28 de julho.

Nos domingos e solenidades, a recitação do Ângelus acontecerá em Castel Gandolfo.

As Catequeses serão retomadas a partir do dia 4 de agosto.

sábado, 3 de julho de 2010

Igreja em Araras é elevada a Basílica Menor

Da Redação, com Assessoria da Basílica


A Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, de Araras (SP), vai ser elevada à categoria de Basílica Menor no próximo dia 15 de agosto. Este título é concedido pela Santa Sé a templos católicos que sobressaiam na diocese pelo zelo à vida litúrgica e pastoral e que recebam grande número de fieis nas celebrações.

A Missa de elevação a Basílica Menor será no dia 15 de agosto, dia de Nossa Senhora do Patrocínio, padroeira de Araras. Pelo fato do título ser concedido pelo Vaticano, a Basílica Menor está diretamente ligada a Roma e ao Papa Bento XVI. Ou seja, a Basílica é um “pedaço do Vaticano” na cidade.

Para a diocese de Limeira, a elevação da Igreja Matriz de Araras a Basílica é um fato histórico, já que esta é sua primeira igreja a receber tal distinção na diocese. A mais próxima de Araras é a Basílica do Carmo, em Campinas (SP).

Entre os documentos analisados pela Santa Sé estão fotos das celebrações realizadas na igreja, bem como de detalhes do templo, que precisa ser reconhecido como monumento histórico e artístico. A Igreja Matriz foi eleita pela população da cidade como uma das sete maravilhas de Araras. Sua fachada é réplica idêntica da Basílica Maior São João do Latrão, de Roma.

Privilégios


Além de expressar a união do povo de Deus ao Papa, a Basílica Menor tem o direito de conceder indulgências aos fieis que participarem das celebrações em alguns dias determinados durante o ano. A igreja passa a ter, ainda, um brasão, que a distingue das demais, e vários símbolos próprios das basílicas.

O brasão está sendo esculpido em pedra sabão por um escultor de Tiradentes (MG) e será colocado na parte frontal do templo.

Um dos símbolos é o tintinabulo. Trata-se de uma haste de madeira que sustenta um pequeno síno (do latim tintinnabulum: matraca de metal; do verbo tintinare: soar). Ele carrega, ainda a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio. Este campanário será utilizado à frente das procissões para chamar a atenção dos fieis de que se trata de um cortejo da basílica. Este objeto foi feito por um artesão de Itatiba, que já esculpiu peças dos aposentos usados pelo Papa quando veio ao Brasil.

Outro símbolo é a umbela, espécie de guarda-chuva feito nas cores vermelha e amarela. Ela representa a cúpula e distingue a Basílica das demais Igrejas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Diocese divulga programação para recepção da imagem de Sant'Ana

A Diocese de Caicó divulgou a programação de abertura oficial do mês de Sant'Ana.

No dia 1 haverá uma intensa movimentação em Natal e em Caicó para o retorno da imagem da padroeira que foi levada para a capital do estado para passar por uma restauração.

A programação do dia 1 é a seguinte:

Natal

8h - Missa em Pium

Local: Capela de Nossa Senhora do Bom Parto - Residencial Vila Feliz (Restaurador Hélio de Oliveira) - Parnamirim

Celebrante: Monsenhor Edson Medeiros de Araújo

11h - Missa solene com caicoenses e devotos de Sant'Ana residentes em Natal

Local: Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Apresentação - Natal

Celebrante: Dom Heitor de Araújo Sales - Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Natal

- A imagem permanecerá exposta ao público na Catedral Metropolitana

13h - Saída da imagem de Sant'Ana com destino a Caicó.

Caicó

5h - Alvorada festiva pela abertura do mês de Sant'Ana

Local: Em frente à Catedral de Sant'Ana (girândolas, repicar dos sinos, banda de música e imprensa) e bairros da cidade (carros de som)

12h - Hora da Graça e Ofício de Sant'Ana

Local: Santuário do Rosário - reza do ofício, repicar dos sinos e girândolas

16h - Concentração em frente ao estádio Marizão

Animação: Padre Fabiano e animadores

17h - Chegada da imagem de Sant'Ana a Caicó, conduzida pelo Pàroco da Catedral Monsenhor Edson Medeiros e peregrinos

-Palavra de acolhimento pelas autoridades

17:30h - Carreata com a imagem de Sant'Ana pela ponte nova

- Carreata saindo do Marizão para o cruzamento das avenidas Coronel Martiniano e Seridó. Em seguida, caminhada para a Catedral de Sant'Ana

19h - Missa campal em Ação de Graças pelo retorno da imagem de Sant'Ana à Casa  Mãe do Seridó

Local: Largo da Catedral

Celebrante: Monsenhor Edson Medeiros de Araújo

Pregador: Monsenhor Antenor Salvino de Araújo

- A imagem permanecerá exposta ao público na Catedral para visitação

20h30: Show religioso e funcionamento do Pavilhão de Sant'Ana

Atrações: Jonas Linhares, Galvão Freire e Ronaldo Carlos

Local: Largo da Catedral

23h - Encerramento das atividades.

domingo, 27 de junho de 2010

Pecados públicos


Não reclamo. Apenas constato. Tem ficado cada vez mais difícil a gente se reconciliar com os erros cometidos. O motivo é simples. A vida privada acabou. O acontecimento particular passa a pertencer a todos. A internet é um recurso para que isso aconteça. Os poucos minutos noticiados não cairão no esquecimento. Há um modo de fazê-los perdurar. Quem não viu poderá ver. Repetidas vezes. É só procurar o caminho, digitar uma palavra para a busca.

Tudo tem sido assim. A socialização da notícia é um fato novo, interessantíssimo. Possibilita a informação aos que não estavam diante da TV no momento em que foi exibida.

A internet nos oferece uma porta que nos devolve ao passado. Fico fascinado com a possibilidade de rever as aberturas dos programas do meu tempo de infância. As imagens que permaneciam vivas no inconsciente reencontram a realidade das cores, movimentos e dos sons.

Mas o que fazer quando a imagem disponível refere-se ao momento trágico da vida de uma pessoa? Indigência exposta, ferida que foi cavada pelos dedos pontiagudos da fragilidade humana? Ainda é cedo para dizer. Este novo tempo ainda balbucia suas primeiras palavras.

O certo é que a imagem eterniza o erro, o deslize. Ficará para posteridade. Estará resguardada, assim como o museu resguarda documentos que nos recordam a história do mundo.

Coisas da contemporaneidade. Os recursos tecnológicos nos permitem eternizar belezas e feiuras.

Uma fala sobre o erro. Eles nascem de nossa condição humana. Somos falíveis. É estatuto que não podemos negar. Somos insuficientes, como tão bem sugeriu o filósofo francês Blaise Pascal. O bem que conhecemos nem sempre atinge nossas ações. Todo o mundo erra. Uns mais, outros menos. Admitir os erros é questão de maturidade. Esperamos que todos o façam. É nobre assumir a verdade, esclarecer os fatos. Mais que isso. É necessário assumir as consequências jurídicas e morais dos erros cometidos. Não se trata de sugerir acobertamento nem de solicitar que afrouxem as regras. Quero apenas refletir sobre uma das inadequações que a vida moderna estabeleceu para a condição humana.

Tenho aprendido que o direito de colocar uma pedra sobre o erro faz parte de toda experiência de reconciliação pessoal. Virar a página, recomeçar, esquecer o peso do deslize é fundamental para que a pessoa possa ser capaz de reassumir a vida depois da queda. É como ajeitar uma peça que ficou sem encaixe. O prosseguimento requer adequação dos desajustes. E isso requer esquecer. Depois de pagar pelo erro cometido a pessoa deveria ter o direito de perder o peso da culpa. O arrependimento edifica, mas a culpa destrói.

Mas como perder o malefício do erro se a imagem perpetua no tempo o que na alma não queremos mais trazer? Nasce o impasse. O homem hoje perdoado ainda permanecerá aprisionado à imagem. A vida virtual não liberta a real, mas a coloca na perspectiva de um julgamento eterno. A morbidez do momento não se esvai da imagem. Será recordada toda vez que alguém se sentir no direito de retirar a pedra da sepultura. E assim o passado não passa, mas permanece digitalizado, pronto para reacender a dor moral que a imagem recorda.

Estamos na era dos pecados públicos. Acusadores e defensores se digladiam nos inúmeros territórios da vida virtual. Ambos a acenderem o fogo que indica o lugar onde a vítima padece. A alguns o anonimato os encoraja. Gritam suas denúncias como se estivessem protegidos por uma blindagem moral. Como se também não cometessem erros. Como se estivessem em estado de absoluta coerência. No conforto de suas histórias preservadas, empunham as pedras para atacar os eleitos do momento.

O fato é que o pecador público exerce o papel de vítima expiatória social. Nele todas as iras são depositadas porque nele todas as misérias são reconhecidas. No pecado do outro nós também queremos purgar o pecado que está em nós. Em formatos diferentes, mas está. Crimes menores, maiores; não sei. Mas crimes. Deslizes diários que nos recordam que somos território da indigência. O pecador exposto na vitrine deixa de ser organismo. Em sua dignidade negada ele se transforma em mecanismo de purificação coletiva. É preciso cautela. Nossos gritos de indignação nem sempre são sinceros. Podem estar a serviço de nossos medos. Ao gritar a defesa ou a condenação podemos criar a doce e temporária sensação de que o erro é uma realidade que não nos pertence. Assumimos o direito de nos excluir da classe dos miseráveis, porque enquanto o pecador permanecer exposto em sua miséria, nós nos sentiremos protegidos.

Mas essa proteção que não protege é a mãe da hipocrisia. Dela não podemos esperar crescimento humano, tampouco o florescimento da misericórdia. Uma coisa é certa. Quando a misericórdia deixa de fazer parte da vida humana, tudo fica mais difícil. É a partir dela que podemos reencontrar o caminho. O erro humano só pode ser superado quando aquele que erra encontra um espaço misericordioso que o ajude a reorientar a conduta.

Nisso somos todos iguais. Acusadores e defensores. Ou há alguém entre nós que nunca tenha necessitado de ser olhado com misericórida?
 
Padre Fábio de Melo
Padre Fábio de Melo é professor no curso de teologia, cantor, compositor, escritor e apresentador do programa "Direção espiritual" na TV Canção Nova.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Frade do RN é nomeado bispo da nova diocese pernambucana

O guardião e ecônomo do Convento Santo Antônio, em Natal, Frei Magnus Henrique Lopes, OFMCap, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, nesta quarta-feira, dia 16, o primeiro bispo da nova Diocese de Salgueiro, no alto sertão pernambucano.
A ordenação do Dom Frei Magnus acontecerá dia 17 de setembro próximo, às 19 horas, na Catedral Metropolitana de Natal. Ele escolheu como lema episcopal: “Tudo posso naquele que me fortalece”, uma citação de São Paulo. A posse, na recém-criada diocese de Salgueiro, será dentro de um mês após a ordenação.
Frei Magnus Henrique nasceu em Assu (RN), em 31 de julho de 1965. Iniciou o Postulantado, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em 1986, e o Noviciado, em 1988. Fez a primeira profissão religiosa, em 1989, e a profissão perpétua, em 19 de março de 1992, ambas em Natal. Foi ordenado presbítero, no dia 21 de dezembro de 1996, em Assu. É licenciado em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia do Recife; e em Teologia, pelo Instituto Franciscano de Teologia de Olinda (PE). Fez bacharelado e licenciatura em Psicologia, pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió. Depois, fez especialização em Psicologia Clínica Hospitalar, e mestrado em Teologia Moral, pela Academia Alfonsiana, de Roma.
Na vida religiosa e sacerdotal, o frade capuchinho também exerceu várias funções. As últimas foram a de Vice-presidente da Conferência dos Capuchinhos do Brasil - CCB, de 2001 a 2007; Diretor espiritual de diversos grupos, movimentos e pastorais, e desde agosto de 2009, está em Natal, onde é guardião e ecônomo da Fraternidade do Convento Santo Antônio, dos Frades Capuchinhos.
Nova Diocese
A Diocese de Salgueiro, criada neste dia 16 de setembro, pelo Papa Bento XVI, é desmembrada das Dioceses de Petrolina e de Floresta, ambas no estado de Pernambuco. A sede será em Salgueiro e será composta pelos seguintes municípios: Salgueiro, Verdejante, Cedro, Serrita, Terra Nova, Parnamirim, Granito, Moreilândia, Exu, Bodocó, Ouricuri, Trindade, Ipubi, Araripina e Cabroró.

Com informações da Arquidiocese de Natal

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sinal da cruz é abraço de Deus, diz Papa

Da Redação com Rádio Vaticano


Papa recorda força do sinal da cruz
O sinal da cruz que os cristãos traçam com frequencia sobre o corpo, é muito mais que um simbolismo. É expressão de um abraço de Deus no ser humano. Esta foi a explicação do Papa Bento XVI aos fiéis reunidos na Praça de São Pedro, hoje, no Vaticano para a tradicional oração do Ângelus.

Citando o pensamento do teólogo Romano Guardini, o Papa apontou o sentido do gesto. "Fazemos o sinal da cruz antes de rezar para que nos pacifique espiritualmente, para concentrar em Deus pensamentos, coração e vontade; depois de rezar, o repetimos para que aquilo que Deus nos doou permaneça em nós. Ele abraça todo o ser, corpo e alma, e tudo é consagrado em nome de Deus uno e trino".

Neste dia em que a Igreja celebra a Festa da Santíssima Trindade, Bento XVI continuou dizendo que o sinal da cruz e o nome de Deus vivo abrangem o anúncio gerador de fé e inspirador de oração. E assim como Jesus prometeu aos Apóstolos que o Espírito da verdade os conduziria a toda a verdade, na liturgia dominical os sacerdotes concedem, de semana em semana, o pão da Palavra e da Eucaristia.

"Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote", disse o Papa citando o Santo Cura d’Ars, também lembrado na carta de convocação para o Ano Sacerdotal.

Em seguida, Bento XVI exortou os fiéis a manterem a voz da consciência sempre fiel, até o último respiro, ao Evangelho no qual foram batizados: "A Trindade divina habita em nós desde o nosso Batismo", recordou.

Beatificação

O Papa anunciou também a beatificação da religiosa italiana Maria Pierina De Micheli, que no início do século XX se dedicou ao serviço educativo na Argentina e na Itália. A celebração de beatificação foi hoje na Basílica de Santa Maria Maior de Roma, presidida pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, monsenhor Angelo Amato.
Viagem a Chipre
Em francês, inglês e alemão, o Pontífice falou de sua iminente viagem a ilha mediterrânea de Chipre, aonde levará o Instrumento de Trabalho para a Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos do Oriente Médio, a se realizar em outubro, no Vaticano. O Papa pediu as preces de todos pela paz e a prosperidade de todo o povo cipriota. Em polonês, solidarizou-se com os atingidos pelas enchentes, a quem prometeu orações especiais.

No final do encontro, saudando em italiano, Bento XVI recordou a "imensa obra, em prol da paz e do socorro dos necessitados, realizada pela Santa Sé nos dramáticos anos entre 1938 e o fim da segunda guerra mundial".

Aludindo à recente publicação do “Diário” do Cardeal Celso Costantini, "muito ligado a Pio XII" e secretário da Congregação da Propaganda Fide, Bento XVI frisou que este livro tem um "grande interesse histórico", pois é testemunha do empenho da Igreja naquela época.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vocação serviço

Jesus, no Evangelho de hoje, aproveita a ocasião para instruir os discípulos e a cada um de nós sobre o exercício da autoridade na comunidade cristã. “Sabeis que aqueles que são conhecidos como chefes dos povos os tiranizam e os grandes os oprimem. Vós, nada disso: o que quiser ser grande, seja o vosso servidor; e o que quiser ser o primeiro, seja o servo de todos.” Jesus propõe-lhes um mundo totalmente ao contrário disso.
Cristo apela a um fato de experiência humana. Toda a autoridade, por dinâmica interna, tende para o domínio e exclusivamente, em casos extremos, para a tirania e a exploração dos semelhantes. Isso acontece tanto em âmbito político e econômico como ideológico, administrativo e prático sem que fique excluído o religioso. A vontade de poder, e não de servir, é a raiz de todos os males sociais, o pecado original que vicia a convivência humana, montada sobre a luta e a competência. Embora haja exceções honrosas, costuma prevalecer a ambição de domínio sobre a atitude de serviço; e adota as mais variadas formas, avassaladoras e descaradas umas; hipócritas e sutis outras.
Muitos empresários e políticos sequestraram o verbo “servir”; mas seus “serviços” passam fatura ao cliente, seja em dinheiro ou em poder. Não é este o estilo de serviço que Jesus propõe aos Doze e a todos nós, mas um serviço sem fatura. Na Igreja não há ministério autêntico nem função ministerial ou comunitária que não seja serviço aos irmãos. Esse é o significado original de “ministério” (diakonía em grego, isto é, serviço).
A vocação de serviço que Nosso Senhor Jesus Cristo propõe, no Evangelho de hoje, não é tarefa somente da hierarquia na comunidade cristã, mas também dos fiéis leigos. É a comum missão eclesial de serviço que nos faz ser fraternos e une a todos os membros do povo de Deus em comunhão de vida e destino – nosso destino é o céu! Pastores e povo, todos na Igreja, estamos a serviço da missão de Jesus, que é serviço ao Reino de Deus.
A razão última desta proposta baseia-se no exemplo de Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir e dar  a vida em resgate de todos. Seguindo as pegadas do Senhor, todo cristão, tal como a Igreja à qual que pertence, tem uma missão de serviço para a salvação do mundo.

Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

Padre é instrumento pelo qual Cristo chega às almas, diz Papa

''Na base do ministério pastoral está o encontro pessoal e constante com o Senhor'', disse Bento XVI
"Cada pastor é um instrumento através do qual Cristo chega às almas, para instruí-las e preservá-las". Foi o disse o Papa Bento XVI na catequese desta quarta-feira, 26, junto aos milhares de peregrinos reunidos na Praça São Pedro, no Vaticano. O Santo Padre recordou que, nas últimas semanas, falou sobre o ministério do sacerdote de ensinar e de santificar e, hoje, destacou o seu ofício de governar a porção do povo de Deus a ele confiado.

Segundo explicou Bento XVI, "para guiar o rebanho, o sacerdote necessita ter uma profunda amizade com o Senhor, uma contínua disponibilidade para deixar que Ele governe a sua vida e uma real obediência à Igreja".

"Por isso, na base do ministério pastoral, está o encontro pessoal e constante com o Senhor, para conformar a própria vontade com a d’Ele", complementou.

O Papa fez o convite aos sacerdotes para participarem das celebrações conclusivas do Ano Sacerdotal, de 9 a 11 de junho, quando "meditaremos sobre a conversão e a missão, o dom do Espírito e a relação com a Virgem Maria e renovaremos as nossas promessas sacerdotais, sustentados por todo o povo de Deus".

No final da Catequese, o Papa fez a saudação aos fiéis em vários idiomas. Em português, disse:
"Amados peregrinos de língua portuguesa, com destaque para a Associação 'Família da Esperança' pela numerosa presença dos seus membros: a minha saudação amiga para vós e para os fiéis de Niterói e de Curitiba. De coração a todos abençoo, pedindo que rezeis por mim, Sucessor de Pedro, cuja tarefa específica é governar a Igreja de Cristo, bem como pelos vossos Bispos e sacerdotes para que saibamos cuidar de todas as ovelhas do rebanho que Deus nos confiou. Obrigado!"
 
cancaonova.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escola Diaconal Diocesana

Este blog é destinado à todos os Diáconos permanentes e provisórios como também aos aspirantes ao diaconato.