sábado, 3 de julho de 2010

Igreja em Araras é elevada a Basílica Menor

Da Redação, com Assessoria da Basílica


A Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio, de Araras (SP), vai ser elevada à categoria de Basílica Menor no próximo dia 15 de agosto. Este título é concedido pela Santa Sé a templos católicos que sobressaiam na diocese pelo zelo à vida litúrgica e pastoral e que recebam grande número de fieis nas celebrações.

A Missa de elevação a Basílica Menor será no dia 15 de agosto, dia de Nossa Senhora do Patrocínio, padroeira de Araras. Pelo fato do título ser concedido pelo Vaticano, a Basílica Menor está diretamente ligada a Roma e ao Papa Bento XVI. Ou seja, a Basílica é um “pedaço do Vaticano” na cidade.

Para a diocese de Limeira, a elevação da Igreja Matriz de Araras a Basílica é um fato histórico, já que esta é sua primeira igreja a receber tal distinção na diocese. A mais próxima de Araras é a Basílica do Carmo, em Campinas (SP).

Entre os documentos analisados pela Santa Sé estão fotos das celebrações realizadas na igreja, bem como de detalhes do templo, que precisa ser reconhecido como monumento histórico e artístico. A Igreja Matriz foi eleita pela população da cidade como uma das sete maravilhas de Araras. Sua fachada é réplica idêntica da Basílica Maior São João do Latrão, de Roma.

Privilégios


Além de expressar a união do povo de Deus ao Papa, a Basílica Menor tem o direito de conceder indulgências aos fieis que participarem das celebrações em alguns dias determinados durante o ano. A igreja passa a ter, ainda, um brasão, que a distingue das demais, e vários símbolos próprios das basílicas.

O brasão está sendo esculpido em pedra sabão por um escultor de Tiradentes (MG) e será colocado na parte frontal do templo.

Um dos símbolos é o tintinabulo. Trata-se de uma haste de madeira que sustenta um pequeno síno (do latim tintinnabulum: matraca de metal; do verbo tintinare: soar). Ele carrega, ainda a imagem de Nossa Senhora do Patrocínio. Este campanário será utilizado à frente das procissões para chamar a atenção dos fieis de que se trata de um cortejo da basílica. Este objeto foi feito por um artesão de Itatiba, que já esculpiu peças dos aposentos usados pelo Papa quando veio ao Brasil.

Outro símbolo é a umbela, espécie de guarda-chuva feito nas cores vermelha e amarela. Ela representa a cúpula e distingue a Basílica das demais Igrejas.

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